segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Projeto II / 2014 - Tema 02 - Casa Térrea

Perfil da Família para a qual será projetada uma casa térrea...

Família constituída por 3 pessoas

Casal de advogados com um filho

Pai – 45 anos, passa, em média, 10 horas por dia fora de casa, em atividades de seu escritório. Em casa tem como atividades individuais leitura, TV e afins, além de eventuais trabalhos ligados à sua profissão.

Mãe – 45 anos, passa, em média, 6 horas por dia fora de casa, em atividades de seu trabalho em instituição pública. Em casa, passa a maior parte do tempo em estudos e pesquisas.

Filho – 20 anos, estudante de direito, em casa está sempre em seu quarto estudando, ou em atividades de lazer (TV, música etc).


Informações gerais

- A família possui uma biblioteca de 1000 livros e é usada por todos;
- A família possui 03 carros;
- A família tem como contratada uma senhora que faz a limpeza, a comida e a lavagem de roupas.
- Uma vez por semana as roupas são passadas por uma diarista. Eventualmente é contratado um faxineiro para limpeza mais pesada;
- As compras são realizadas mensalmente;
- A família não faz as refeições em conjunto, exceto nos finais de semana;
- Nenhuma atividade social é realizada na casa;
- Não há preferência por formas ou materiais, além do desejo de que a casa seja coberta total ou parcialmente com telhas cerâmicas;
- O terreno possui 20 x 40, é plano e regular.


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Projeto II / 2014 - Tema 01: Centro de Informações Turísticas - Instruções para a entrega do trabalho

Alunos, deverão ser entregues os seguintes desenhos, arrumados em pranchas, todos cotados e especificados interna e externamente: 

- Planta Baixa com Lay-out (escala 1:50) - Mostrar limites;
- Planta de Cobertura (escala 1:50);
- 2 cortes (escala 1:50);
- 4 fachadas (escala 1:50);
- Maquete eletrônica. 

Todo o trabalho poderá ser entregue em arquivos eletrônicos, inclusive a maquete. Não há necessidade de plotagem, basta entregar um CD ou DVD com o material. Para aqueles que preferirem entregar o trabalho desenhado à mão, o produto é o mesmo, à exceção da maquete eletrônica. Esta poderá ser substituída por 2 perspectivas externas, com diferentes pontos de observação, sendo um aéreo para visualização da cobertura, e outro, baixo, tomado a, aproximadamente, 1,80m do nível do solo.

Cliquem aqui para fazer download da planilha de avaliação.

domingo, 28 de setembro de 2014

Projeto II / 2014 - Tema 01 - Centro de Informações Turísticas (CIT)

O Centro de Informações Turísticas (CIT) a ser projetado é uma edificação cuja função primordial é o fornecimento de informações sobre a localidade na qual está instalada. Sua clientela principal é o turista, o qual o procura em busca de apoio para visitações de natureza geral. É comum, também, que, ao lado da prestação de auxílio ao conhecimento do lugar, ali se possam adquirir pacotes turísticos diversos, ingressos para eventos e pontos com acesso pago, bem como fazer reservas em meios de hospedagem.
As atividades do CIT deverão ser desenvolvidas em local coberto, fechado, dotado de um salão principal com espaço para balcão de atendimento, no qual trabalharão duas pessoas, cada uma servida por um computador. Mapas, guias, revistas e outros impressos estarão à disposição dos usuários em estantes para retirada gratuita e direta. O dimensionamento do salão necessita considerar a eventual formação de filas em horários de pico, admitindo-se que possa abrigar, no máximo, grupos de 10 indivíduos em seu interior.
Além do salão principal, o CIT terá dois sanitários individuais (masculino e feminino) para uso do público e dos funcionários, um pequeno depósito, e uma copa com espaço para bebedouro, bancada com pia e um frigobar.
O CIT funcionará das 9:00 às 17:00, sem intervalo para o almoço.
Especial atenção deverá ser dada à adequação da edificação ao uso de pessoas com deficiências, não apenas do público usuário, mas também eventualmente do quadro de funcionários.
Não há qualquer restrição a formas, ou ao emprego de materiais ou processos construtivos, desde que se assegure a viabilidade de suas aplicações.
O uso da edificação deverá ser facilmente identificado a partir do entorno.
O local a ser utilizado para o exercício projetual é o calçadão da Avenida Portugal, entre as ruas João Alfredo e Treze de Maio.




Sites de referência: 
http://www.etur.com.br/conteudocompleto.asp?IDConteudo=1731 http://www.feg.unesp.br/~delamaro/quiosques/CIT-Vinicius_De_Lucca_Filho_dissertacao.pdf

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Comissão/Reserva Técnica em questão (...de novo?)

José Maria Coelho Bassalo

Com a instituição do Conselho de Arquitetos e Urbanistas (CAU) e a aprovação de sua legislação específica, volta à baila velha discussão sobre um assunto delicado à profissão dos arquitetos: o recebimento de comissões. Figura antiga presente nos mais variados ramos de atuação envolvendo compras ou contratações de serviços, a comissão, para quem não a conhece, é o dinheiro que alguém recebe direto de fornecedores de produtos ou serviços como pagamento pela intermediação e/ou sugestão do negócio.

Nos dias de hoje, a quantia é identificada por outro termo. Agora, a conhecida comissão tem o nome de Reserva Técnica, ou simplesmente RT. Jamais compreendi a razão dessa nova terminologia, porém imagino ser isso parte de uma estratégia para disfarçar a natureza de propina da RT, tentando estabelecer apenas por palavras menos pejorativas uma inexistente causa técnica a justificar esses tipos de pagamentos. Por não compactuar com a desfaçatez dessa artimanha eufemística, o presente texto não usará a nomenclatura Reserva Técnica (RT) para se referir à comissão.

O assunto há muito suscita acalorados debates entre os profissionais a favor e contra o modo de gratificação ora abordado. O ponto de divergência das discussões reside, em suma, na origem do dinheiro financiador da quantia, e, também, no grau de consciência que o cliente possui dessa prática.

Os partidários desses recebimentos afirmam sair tal valor da margem de lucro dos lojistas, estando o cliente a par da transação, não existindo nada errado, portanto. Já aqueles contrários à referida arrecadação asseguram ser o montante custeado pelo cliente, e de forma não sabida, havendo, por conseguinte, prejuízo para esse.

Examinemos, então, considerando a maneira conforme funciona, na maioria das vezes, no mercado de Belém, as duas questões em torno das quais as divergências estão fundamentadas.

Questão 01: Quem paga a comissão?

Em raciocínio simplificado, verifica-se que o preço final de um produto ou serviço é constituído pela somatória do custo, dos impostos e da margem de lucro do fornecedor. Concebendo custos e impostos como valores não manipuláveis (exceto em situações especiais, as quais têm pouco impacto para o raciocínio aqui desenvolvido), para se mudar o preço de uma mercadoria precisar-se-ia mexer na margem de lucro do negócio. Leis de mercado, porém, limitam a variação da margem de lucro, de vez que há intervalos além dos quais não vale a pena vender ou comprar.

Também é fato que, habitualmente, os preços praticados em negócios a exemplo dos aqui tratados são menores quando não há envolvimento de arquitetos recebedores de comissões. Tais preços, nesses casos, reduzem-se em proporções transcendentes aos percentuais balizadores dos limites acima mencionados, sendo razoável, portanto, supor que a comissão não faz parte da margem de lucro, constituindo-se, sim, de uma quarta parcela a compor e elevar o preço real do produto ou serviço.

Caso queiramos, ainda, contrariando os fatos, aceitar a inexistência de variação de preço com a presença do profissional adepto das comissões, e serem estas pagas da margem de lucro dos fornecedores, precisaremos admitir, também, ser indesejável a participação desses arquitetos nos negócios, pois fazem as lojas ou prestadores de serviços ganharem menos em cada transação. Novamente, entretanto, os fatos contrariam essa hipótese, sendo notórios os inúmeros eventos empreendidos por esses fornecedores para aproximarem os arquitetos de suas atividades comerciais.

Diante do exposto, não é lógico assumir que o dinheiro das comissões saia da margem de lucro, mas, sim, de um sobrepreço pago pelo cliente.

Questão 02: Sabe o cliente que o arquiteto recebe comissões?

O segundo quesito tem seu juízo vinculado ao entendimento do primeiro. Aceitar a tese de o cliente saber que o arquiteto por ele contratado recebe gratificações das vendas daquilo que intermedia, apenas teria cabimento no caso de admitirmos, também, a hipótese de o dinheiro desse pagamento ser oriundo da margem de lucro do fornecedor e mais, de não haver, por essa sugestão, encarecimento do produto ou serviço.

Entretanto, como já explanado, é mais plausível ser a comissão uma sobretaxa a elevar o preço final das mercadorias, para cujas negociações, nessas circunstâncias, estariam poucos compradores dispostos a participar, convenhamos.

Isto posto, e em coerência com a questão anterior, não faz sentido que o cliente tenha consciência da prática das comissões.

Conhecidas as evidências e os fatos, é difícil negar que, na grande maioria dos casos, a comissão é uma sobretaxa no preço de produtos/serviços, que, custeada e ignorada pelos clientes compradores/contratantes, é repassada diretamente por fornecedores a arquitetos como pagamento pela intermediação e/ou sugestão do negócio. A remuneração pela captação de clientela, tal como assim se configura, é um expediente ilícito, em minha opinião, portanto.

Não obstante meu individual ponto de vista acerca dessa matéria, em contexto mais amplo, pouco importar a todos, a legislação do CAU também aponta ilicitude nesse tipo de operação. A legislação considera infração disciplinar o recebimento de comissões, conforme se constata no item 3.2.16, do CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DO CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL, senão vejamos:

3. OBRIGAÇÕES PARA COM O CONTRATANTE
3.2. Regras:
3.2.16. O arquiteto e urbanista deve recusar-se a receber, sob qualquer pretexto, qualquer honorário, provento, remuneração, comissão, gratificação, vantagem, retribuição ou presente de qualquer natureza – seja na forma de consultoria, produto, mercadoria ou mão de obra – oferecidos pelos fornecedores de insumos de seus contratantes, conforme o que determina o inciso VI do art. 18 da Lei n° 12.378, de 2010.

Por sua vez, o inciso VI, do artigo 18, da referida Lei n° 12.378, de 2010, assim dispõe sobre a prática aqui tratada:

Art. 18. Constituem infrações disciplinares, além de outras definidas pelo Código de Ética e Disciplina:
VI - locupletar-se ilicitamente, por qualquer meio, às custas de cliente, diretamente ou por intermédio de terceiros;


Mesmo vedado em lei por ser reputado como falta disciplinar e ética, o recebimento de comissões ainda pode ser discutido nesse âmbito. A ética, ao ser uma reflexão sobre a moral, está fundamentada em convenções sociais, as quais, por dependerem do contexto de suas formulações, são passíveis de debate, portanto. Partindo desse pressuposto, apesar de contrário às comissões, sou obrigado a aceitar a impossibilidade de afirmar em termos absolutos, que suas cobranças atentam contra a ética, então.

Como se observa, a questão é complexa, havendo espaço para diferentes opiniões a seu respeito. O que nos parece insofismável, entretanto, é que, de forma mais abrangente, ninguém é beneficiado por essa operação. Clientes, fornecedores de produtos e serviços, arquitetos, e a sociedade em geral prejudicam-se com esse tipo de procedimento.

Do ponto de vista dos clientes, a prática é desinteressante porque, em primeiro lugar, compromete-se a certeza de que o projeto foi elaborado atendendo às suas necessidades, por exemplo. Estando as decisões projetuais vinculadas à remuneração, há argumentos para questionar se se especificou pela perspectiva de recebimento de comissão ou pelas reais demandas do projeto e do cliente. Fragiliza-se assim a isenção das escolhas do arquiteto. Além disso, sobretaxa-se, como já se demonstrou, as compras e as contratações de serviços, fazendo com que o cliente pague mais caro.

Fornecedores de produtos e serviços também não têm interesse nesse procedimento. Por conta da necessidade de pagar as gratificações ora examinadas, são obrigados a praticar preços mais elevados, perdendo competitividade junto à concorrência. Ademais, ao emitirem as notas fiscais correspondentes às transações, o fazem com as quantias totais dos negócios, incluindo-se as comissões, pagando impostos, inclusive, sobre as parcelas repassadas ao arquiteto.

Já os arquitetos, por sua vez, são os mais prejudicados com o recebimento das comissões. Ainda que, à primeira vista, a saúde financeira de seus negócios seja fortalecida por esse tipo de pagamento, há perdas significativas em outros aspectos igualmente importantes em suas atuações. Diante da velada remuneração proveniente dos fornecedores, cobram-se dos clientes honorários abaixo daqueles estabelecidos pelos parâmetros reguladores dos preços dos projetos. Em uma sociedade a exemplo a da brasileira, na qual, em geral, há, para a maioria das coisas, uma correlação de proporcionalidade direta entre preço e valor, entende-se que baixos honorários são características de categorias profissionais que prestam serviços de baixo valor, também. Assim sendo, como de forma natural e inconsciente tendemos a respeitar mais aquilo que mais valorizamos, ao não atribuir, por meio dos justos honorários, o devido valor aos seus serviços prestados, o arquiteto contribui, também, para a depreciação do merecido respeito por ele e por seu trabalho.

Não bastassem os estragos acima apresentados, os prejuízos causados pelo mecanismo das peculiares gratificações aqui discutidas transcendem o âmbito dos três principais atores envolvidos (clientes, fornecedores e arquitetos), estendendo-se à coletividade em geral. A atual legislação fiscal brasileira determina que em cada operação de remuneração de serviços profissionais haja recolhimento de tributos. Ao serem recebidas sem a emissão de notas fiscais, as comissões, por conseguinte, não são taxadas, subtraindo-se assim da sociedade o direito aos impostos gerados por essa transação.

Diante de tantos problemas advindos dessa prática nefasta, creio estar esse modelo de negócio fadado à extinção. Ao declarar ilegal o recebimento das comissões, o CAU demonstra conhecer os males causados por tal fato e inicia uma luta objetivando o seu banimento.

Muito embora já se tenham instrumentos punitivos aplicáveis aos adeptos das comissões, a estratégia para eliminá-las deve passar, a meu ver, em um primeiro momento, por um processo educativo, no qual se demonstre amplamente os danos ocasionados por esse tipo de expediente. Ao que tenho acompanhado, o CAU Pará já empreende, nesse sentido, ações visando a conscientizar arquitetos e fornecedores, atuando, também, junto às escolas de arquitetura para inserir nas disciplinas de regulação da atuação profissional, conteúdos que abordem e esclareçam essa delicada e importante questão.

Estou certo de que, com esforço coletivo, mas em processo difícil e demorado, a comissão será afastada de nosso mercado de trabalho. A exclusão dessa forma de pagamento ocorrerá de maneira inevitável, e seu fim se dará não apenas em razão de ser prática ilegal, antiética, ou mesmo no entendimento de muitos, incorreta, mas, sobretudo porque, conforme se viu, é prejudicial a todos.
Belém, junho de 2014

domingo, 8 de junho de 2014

Projeto III / 2014 - Instruções para a entrega do Trabalho 01

Alunos, deverão ser entregues os seguintes desenhos, arrumados em pranchas, todos cotados e especificados interna e externamente:

- Plantas Baixas; 
- Plantas Baixas com Lay-out; 
- Planta de Cobertura; 
- Planta de estrutura de sustentação da cobertura; 
- 4 cortes; 
- 4 fachadas; 
- Planta de locação e situação; 
- Maquete eletrônica. 

Todo o trabalho poderá ser entregue em arquivos eletrônicos, inclusive a maquete. Não há necessidade de plotagem, basta entregar um CD ou DVD com o material. Para aqueles que preferirem entregar o trabalho desenhado à mão, o produto é o mesmo, à exceção da maquete eletrônica, a qual deverá ser substituída por 3 perspectivas externas, com diferentes pontos de observação. 

Cliquem aqui para fazer o download da Planilha de Avaliação do Trabalho 01 - Livraria.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Projeto III / 2014 - Tema 01 - Livraria - Gráfico de Ventilação do lote e Enquadramento à Lei do Uso do Solo de Belém

Dimensões e gráfico de ventilação do lote.




Resumo do Enquadramento à Lei do Uso do Solo de Belém
Clique aqui para acessar e fazer o download dos slides com o passo-a-passo do enquadramento acima resumido.

domingo, 9 de março de 2014

Projeto III / 2014 - Tema 01 - Livraria

Orientações para o exercício projetual...

A Livraria a ser projetada terá como objetivo único a venda de livros de todas as categorias, destinados a um público heterogêneo tanto na formação quanto na faixa etária. Funcionará em horário ininterrupto, das 9:00h às 19:00h e lá trabalharão 22 funcionários a serem discriminados abaixo. Possuirá capacidade para comercializar 15.000 títulos, tendo, em média, 4 exemplares de cada (1 exposto e 3 em estoque), totalizando 60.000 volumes.

A boa funcionalidade do futuro prédio será condição essencial para o sucesso do empreendimento e o correto inter-relacionamento entre seus setores, divididos em PÚBLICO, ADMINISTRATIVO e SERVIÇOS, não poderá ser negligenciado. Esses setores deverão funcionar de forma independente, sem que haja conflitos de fluxos de circulação nem interferência de funções, e serão constituídos dos seguintes ambientes:

            - SETOR PÚBLICO:

            - SALÃO DE VENDAS

É o principal compartimento dessa edificação. Deverá ser acessado pelo público diretamente do exterior e possuirá basicamente três ambientes: o salão de exposição dos livros, o balcão de atendimento e um local para leitura.

O salão de exposição deverá ser um ambiente amplo, onde os clientes possam ter o máximo de conforto para escolher os livros a serem adquiridos. Os expositores deverão permitir fácil acesso às mercadorias e seu posicionamento possibilitar estacionamento em sua frente sem prejuízo da circulação. Além disso, não devem constituir obstáculos à visualização da totalidade do salão. A forma de exposição dos livros será mista, exibindo-se o dorso na maioria dos casos e a capa apenas daqueles com maior potencial de saída. Os mais vendidos e os lançamentos serão expostos logo na entrada do referido salão.
            
O atendimento será do tipo “self”, no qual os clientes levam até o balcão as mercadorias a serem adquiridas. Mesmo assim, quatro funcionários estarão circulando para auxiliar aqueles que porventura tiverem alguma dificuldade para localizar os livros desejados. Haverá quatro terminais de computadores, também, para consultas diversas.
            
No balcão de atendimento funcionarão dois caixas, e o setor de embalagem e entrega, no qual trabalharão três pessoas. O balcão propriamente dito deverá encerrar um espaço para que trabalhem, também, dois gerentes em mesas com computadores. Sugere-se que o balcão seja posicionado preferencialmente de maneira a exigir que se transite ao máximo pelo salão antes de atingi-lo, como estratégia para aumentar o contato do cliente com as mercadorias.
            
O local para leituras será um ambiente composto apenas por dois sofás de três lugares cada, e será destinado àqueles clientes que analisam mais detalhadamente os livros para possível aquisição.
            
O salão de vendas será necessariamente climatizado de forma artificial e terá iluminação abundante.
            
O controle de saída de mercadorias deverá ser totalmente eletrônico. Todos os livros possuirão tarja magnética com sistema de barras, os quais receberão liberação de saída mediante seu pagamento. Esse sistema dispensa os tradicionais guarda-volumes e evita revistas constrangedoras.

            - SANITÁRIOS PÚBLICOS
            
Haverá sanitários (2) dotados de uma bacia e um lavatório, destinados aos clientes. Seu posicionamento possibilitará acesso direto do salão, sem que seja violada a privacidade se seus usuários.

            - SETOR ADMINISTRATIVO:

            - ESCRITÓRIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
            
É o ambiente no qual trabalharão quatro pessoas que cuidam da administração geral da livraria, no que diz respeito à manutenção do prédio, gerenciamento de pessoal, cadastro de clientes, aquisição de mercadorias, etc. Cada um trabalhará em uma mesa com um computador, e terá a sua disposição um armário baixo de três portas. Além desses móveis, haverá, também, um armário alto de seis portas para uso comum. Esse ambiente terá climatização artificial.

            - INFORMÁTICA
            
Ambiente onde estarão três computadores que atuam como servidores de rede, dados e internet da empresa. Nesse local trabalharão duas pessoas, que possuirão a sua disposição equipamentos periféricos, também (impressoras etc), além de armário baixo de seis portas. A climatização artificial é imperativa para o bom funcionamento das máquinas.

            - ESCRITÓRIO EXECUTIVO
            
É o compartimento onde será desenvolvida a direção geral da livraria. Esse cargo, no nosso caso, será ocupado pelo proprietário da empresa, o qual possuirá em sua sala uma mesa de trabalho, uma mesa com um computador e uma pequena mesa redonda de reuniões para 6 lugares, além de um armário baixo de três portas. Esse ambiente será climatizado artificialmente, e possuirá um banheiro privativo, dotado de bacia, lavatório e um chuveiro.

            - ESPERA
            
Na sala de espera dos escritórios trabalhará a secretária geral que, além de receber e orientar os eventuais visitantes, poderá fazer serviços de digitação de interesse da empresa. Para isso, terá à sua disposição uma mesa com um computador e ficará posicionada em ambiente não necessariamente fechado, dotado de dois pequenos sofás de dois lugares cada.

            - TELEFONISTA
            
A telefonista ficará posicionada em uma sala igualmente climatizada, onde trabalhará não só com uma central telefônica como também com um computador de onde extrairá informações para solicitações externas.

            - ESTOQUE
            
É o compartimento onde se guardam os livros que não estão no salão. O estoque deverá ser armazenado de forma a permitir fácil localização dos volumes a serem repostos, bem como o rigoroso controle de sua movimentação. A climatização desse ambiente se faz imprescindível para que se evite a deterioração por umidade das 45.000 unidades nele conservadas. Seu posicionamento no prédio deverá facilitar não apenas o seu abastecimento externo, como também a reposição das unidades vendidas no salão.

            - MINI-AUDITÓRIO
            
Local destinado a palestras ao público em geral e a treinamentos de pessoal. Climatizado artificialmente, esse ambiente deverá ter capacidade para 25 lugares, além de estrutura para projeção de imagens.

            - SETOR DE SERVIÇOS:

            - COPA
            
Será o local de apoio físico para a alimentação dos funcionários. Possuirá uma geladeira e um balcão com dimensões suficientes para uma cafeteira pequena, um forno de microondas, uma cuba inox e espaço livre para quatro pessoas fazerem refeições rápidas. As partes superiores e inferiores do referido balcão poderão ser utilizadas como depósito para materiais de limpeza, materiais descartáveis e outros utensílios afins.

            - DEPÓSITO
            
Local onde serão armazenados materiais de natureza diversa.

            - SANITÁRIOS PARA FUNCIONÁRIOS
            
Os dois sanitários destinados aos funcionários serão compostos cada um por dois boxes fechados, um para chuveiro e outro para bacia, dois lavatórios e área para vestiário com armários metálicos de seis lugares. O sanitário masculino possuirá, também, um mictório individual.

            - LIXO
            
Esse ambiente é, acima de tudo, uma exigência legal. Destina-se ao armazenamento dos resíduos sólidos até o momento de sua coleta pelo serviço público e será ligado diretamente ao exterior da edificação.          
             
A Livraria deverá possuir acessos para público e para serviços totalmente distintos e independentes, para que possam ser utilizados de forma simultânea sem nenhum tipo de prejuízo para eles.
            
O dimensionamento dos estacionamentos, tanto para público quanto para serviços, deverão seguir a Lei Municipal vigente. É desejo do proprietário, entretanto, que haja uma vaga privativa separada das vagas públicas.
            
Apesar de que a maioria dos ambientes será climatizada artificialmente, o conforto ambiental térmico deverá ser um dos principais determinantes projetuais, já que fazer o sistema de condicionamento de ar funcionar sem excessivos gastos de energia é também parte fundamental do planejamento financeiro da empresa.
            
Especial atenção deverá ser dada à adequação da edificação para o uso de portadores de necessidades especiais, eventualmente integrantes do quadro de funcionários da empresa ou de seu público consumidor. Estacionamentos, acessos, circulações, sanitários e demais espaços não poderão oferecer obstáculos nesse aspecto.
            
O cliente deseja que o programa seja desenvolvido em dois níveis para melhor aproveitamento do espaço do lote. Quanto ao aspecto externo da edificação, a única recomendação é de que haja espaço para programação visual, legível o máximo possível, mas que seja tratada de forma a não se destacar mais do que as formas arquitetônicas do futuro prédio.
             
É importante observar que a Lei do Uso do Solo em vigor na cidade deverá ser rigorosamente obedecida.